Passado um ano de lá para cá, vem a pergunta: E agora? O HTML5 está estável o suficiente?
Bom, primeiro vamos investigar um pouco o passado do HTML5 e entender porque ele pretende revolucionar a Internet.

Tim Berners-Lee criou a World Wide Web no final da década de 1980. A WWW tinha um código para classificar e vincular as páginas: o HyperText Markup Language - HTML. Na virada do século, em meados de 2000, Berners-Lee previu que o HTML não daria conta de toda a complexidade surgindo na Web. Animações, áudio, vídeo, entre outros elementos começaram a ser criados como aplicativos, pois o HTML não tratava diretamente essas funcionalidades. Isto forçava usuários a baixar plug-ins e os sites se tornaram lentos e complicados.
A Wide Web Consortium (W3C), começou a desenvolver uma nova linguagem de marcação capaz de gerir isso maneira mais eficiente: o XHTML. Não deu muito certo. Em uma conferência em 2004, a W3C e empresas chegaram a um consenso: deixar de lado o XHTML e desenvolver algo realmente compatível com sistemas e navegadores: o HTML5.
O vídeo abaixo, publicado no YouTube, fala um pouco do HTML5. Está inglês, mas se você preferir, pode acionar o tradutor beta para português.
O HTML5 cria um padrão entre os navegadores utilizados. Sem plug-ins. Pesquisas apontam que até o final de 2013 teremos 1 bilhão de smartphones com HTML5 vendidos no mundo.
Outra mudança importante com o HTML5: armazenar os dados na máquina do usuário, sem que eles tenham de ser guardados no servidor web. Com o HTML anterior isso era impossível. Isso facilita a criação de novas aplicações que funcionam enquanto o usuário está desconectado e somente após a conexão, são sincronizadas as informações e comandos.
Veja a reportagem do site Olhar Digital sobre o se pode fazer com o HTML5:
O HTML5 ainda não foi totalmente implantado. Se você é desenvolvedor, pode acompanhar as atualizações e especificações no site do W3C.
Com a melhoria da tecnologia e seu barateamento, e serviços de acesso à Internet (nem tão baratos assim), veio o aumento geométrico de usuários possibilidades.
A web cresceu, popularizou-se, e estamos aproveitando de suas funcionalidades. Em apenas um dia 400 bilhões de e-mails são enviados, 200 milhões de pessoas visitam as redes sociais, 600 milhões de status, curtidas e compartilhamentos são atualizados, 250 milhões de fotos são inseridas, 850 mil horas de vídeos são publicados no YouTube. Imagine isso em uma semana, mês ou ano?
O fato é: queremos mais velocidade e mais interação com a Internet. E o HTML5 veio para suprir essas necessidade. A próxima necessidade é sua compreensão, e para isso a Web terá que evoluir para Web Semântica ou Web 3.0.
Assista agora, Tim Berners-Lee falando no TED falando sobre o início da Web e para onde está está indo:
E você? O que pensa sobre o assunto? Deixe-nos seu comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário